SENHOR, ENVIA-NOS AVIVALISTAS

Avivamento é obra divina e é maravilhoso aos nossos olhos. Avivalistas com lágrimas nos olhos e corações partidos geram pecadores com lágrimas nos olhos e corações quebrantados, aos pés de um Deus santo. “Avivamento genuíno”, dizia o amado Dr. Tozer, “muda o clima moral de uma comunidade”. Homens como João Batista gravaram seus nomes em letras de fogo na história do mundo.
 O custo de chegar perto do coração de Deus, de ouvir a voz de Deus e fazer a vontade de Deus não é pequeno. Deus não pode ser apressado. A região isolada do deserto, solitário, sem recursos, atrativos ou vozes, é o lugar onde a sarça arde, onde a voz de Deus é ouvida, onde a visão é transmitida, onde o casamento com a vontade divina acontece.
Da escola de oração, do lugar no deserto, homens incendiados na fornalha da revelação e que ambicionam somente a força para fazer a perfeita vontade de Deus surgirão para abalar nações e libertar o povo.
A escola de profetas nunca é muito concorrida. Não existe nenhum currículo predeterminado. Deus molda o homem de acordo com o momento na história. Um fator simples fica evidente em todos: são homens solitários, homens recolhidos, homens apaixonados, homens poderosos, homens perseguidos. Sabem que precisam sangrar para poder abençoar.

Senhor, Envia-nos Avivalistas!

Atualmente, as nações do Ocidente estão quebradas, quebradas financeira, moral e espiritualmente. Se tivéssemos a metade da espiritualidade que achamos que temos, iríamos à casa de Deus em pano de saco com um punhado de cinzas para ungir nossas cabeças indignas. Porém, preferimos brincar de igreja. Ainda temos prazer em pregações rasas e oferecemos orações mais rasas ainda. Nosso pano de saco e cinzas seriam menos notáveis do que quando Isaías andou despido e descalço (como escravo) por três anos como sinal.
Jeremias lamentou o pecado do povo. Sua recriminação da iniquidade deles lhe custou um tempo na prisão, no tronco e no fundo de um poço de lama. Mas ele sabia que não valia a pena dizer “paz, paz”, quando não haveria paz. Só ele sabia como seria o iminente juízo de Deus sobre a nação. Precisou permanecer sozinho por causa da ira de Deus (Jr 15.17).
Que Deus nos dê homens que esperem no Senhor, que ouçam sua voz, que recebam um batismo de poder do alto e a autoridade de entregar a mensagem divina a uma igreja doente e um mundo moribundo.
Temos batalhado na carne por tempo demais. Temos interpretado o sucesso em termos de ganho material – prédios maiores para nossas igrejas, multidões maiores para nos ouvir, ofertas maiores como provas do favor divino. Há muito, temos pregadores fracos.

– Que Deus nos dê gigantes!

Tivemos muitos promotores de vendas; que o Senhor nos dê avivalistas. Temos feito o evangelismo com centenas de truques.
- Que Deus nos dê, nesta hora escura da História humana, alguns João Batistas para arder e brilhar, alguns homens como Knox que digam: “Dá-me Escócia, ou Inglaterra, ou Brasil, senão eu morro!”

Leonard Ravenhill (1907-1994)







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